quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sono #3

ele abria os braços como se fosse abocanhar o mundo. Absorvia tudo que lhe era exposto. Tudo que era bom e ruim, amargo e doce, visível ou não, a luz que entra pela fresta da cortina e bate nos seus olhos. Era assim que ele se levantava quando o despertador tocava, aparentando pesar 2 toneladas a mais do que quando levantou ontem (ele sempre esquecia de como acordava no dia anterior) e com a impressão de que acordará do mesmo modo amanhã (ele sempre esquecia de como acordava no dia anterior).